Espetáculo alagoano "Nem Morta" leva comédia ao Teatro Deodoro

Publicado em 05/06/2017, às 14h50

Redação

O espetáculo Nem Morta teve sua estreia no dia 01 de abril de 2017 no teatro de Arena Sergio Cardoso. Os ingressos esgotaram em duas semanas e apresentação foi recebida de forma calorosa e animada. O espetáculo tem produção assinada pelo Centro de Pesquisas Cênicas – CEPEC e reúne vivências do convívio familiar que fazem parte da realidade de cada um.

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O elenco que teve sua preparação durante os quatro meses que antecederam a apresentação garantiram uma noite divertida para um público bem diversificado, com excelência artística e a pureza de uma boa comédia.

Em abril de 2017, a peça foi contemplada com o edital da DITEAL “Teatro Deodoro é o Maior Barato”, fazendo com que, ainda esse ano, a peça tenha o privilégio de ser apresentada no Tetro Deodoro, com data para dia 07 de junho. 

A comédia alagoana Nem Morta é um texto de autoria do ator e escritor Tauan Pita, realizada pelo CEPEC e dirigida por Claudemir Santos. O espetáculo reúne experiências adquiridas na convivência familiar, fazendo com que a plateia se identifique com os personagens e momentos ali relatados. 

Todo o processo de criação das personagens foi por meio de jogos teatrais, domínio artístico dos meios de expressão do corpo e, principalmente, improvisação entre os atores. O elenco é formado por Bárbara Lustoza (Sr. Carmélio); Lidiane Amorim (Tia Zélia); Natasha Cardoso (Antônio); Tauan Pita (Araci); Thiago Pancinha (Amado).

Em cena estão presentes dois irmãos em um velório, entrelaçados em uma única história, ninguém sabe dizer se é inventada ou se é real, se foi de fato boa a vida que eles tiveram ou não. Reserva-se para o espectador segredos, tristezas, alegrias, falácias e descrições de toda uma vida em família. 

Na trama, Amado sentimental, encantador e poético, e Antônio, o indomável, de gênio difícil e não tão sensível; irmãos que vão construindo o todo com retalhos de experiências vividas, por lembranças quase esquecidas com a mãe. Da infância à juventude, juntos, embalados no mesmo ritmo, como dois contadores de história, contadores de suas próprias histórias. 

Durante esse redemoinho de sensações, familiares aparecerão para complementar cada palavra, só que nem eles e nem ninguém sabe o rumo ou o nível de realidade que essa comicidade somada à poesia poderá tomar.

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