Drama causado pela Braskem completa seis anos em março e continua a gerar debates em Maceió e em Brasília

Publicado em 07/02/2024, às 06h00

Redação

A retomada dos trabalhos legislativos do Congresso Nacional coincide com a volta das atenções para a CPI da Braskem instalada no Senado Federal por iniciativa de Renan Calheiros (MDB/AL).

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O parlamentar alagoano tem a preferência do vice-presidente da CPI, senador Jorge Kajuru (PSB), para ficar com a relatoria da comissão. 

Mas para ser o relator Renan tem oposição declarada no Senado do também alagoano Rodrigo Cunha (Podemos/AL), que o acusa de estar impedido de ocupar a relatoria, dentre outros argumentos, por ter sido presidente do Conselho da Salgema, antigo nome da Braskem.

Nesta terça-feira, na Câmara Municipal de Maceió, a vereadora Teca Nelma lembrou que agora em março completa seis anos o desastre ambiental que tem causado prejuízo em cinco bairros de Maceió e afetado a Lagoa Mundaú.

Na sessão da CMM, Teca Nelma apelou aos colegas vereadores para aprovação da Comissão Especial de Inquérito para investigar os danos causados pela Braskem:

“Eu acredito que nenhum vereador aqui pode aceitar que esta Casa não discuta a perda de 20% do território da nossa cidade. Eu quero reafirmar a necessidade de uma CEI que investigue todos os impactos desse crime e que possa rever a forma como a Braskem deve indenizar Maceió”.

A CEI da Braskem conta com apoio de 7 vereadores e precisa de mais duas assinaturas para ser instaurada.

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