“Dois pesos, duas medidas”: por saúde o STF mandou políticos para casa, mas não réu doente do 8/1

Publicado em 21/11/2023, às 14h59 - Atualizado às 15h01

Redação

A morte de Cleriston Pereira da Cunha, um dos presos dos acontecimentos de 8 de janeiro em Brasília, ocorrida nesta segunda-feira (20), dentro do presídio da Papuda, continua a gerar polêmica.

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Cleriston tinha problemas de saúde, comprovados por vários exames médicos, mas não recebeu do Supremo Tribunal Federal – que determinou sua prisão e o tinha sob custódia – o mesmo tratamento dispensado a figuras carimbadas da política, como questiona o jornalista Felipe Moura Brasil:

“Por alegados motivos de saúde, políticos condenados por crimes de colarinho branco, como Paulo Maluf e Jorge Picciani, e assessor denunciado, como Fabrício Queiroz, tiveram pedidos de prisão domiciliar aceitos por ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), enquanto um pedido feito em 27 de fevereiro em favor de Cleriston Pereira da Cunha não chegou a ser analisado por Alexandre de Moraes (foto) antes da morte do réu do 08/01 no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, na segunda-feira, 20 de novembro.

A solicitação feita pelo advogado Bruno Azevedo de Sousa – ainda reforçada em maio com alerta sobre ‘sentença de morte’ – ficou engavetada por quase nove meses, período muito superior ao tempo transcorrido desde as solicitações…

 

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