Divergências causam o desligamento de integrantes do Movimento Unificado das Vítimas da Braskem

Publicado em 24/04/2024, às 07h00

Redação

Se a união faz a força, como diz o adágio popular que inclusive serve de lema ao CSA, o Movimento Unificado das Vítimas da Braskem (MUVB) sofreu um grande abalo com a perda de três das mais representativas figuras do grupo.

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Através de uma carta divulgada nesta segunda-feira (22) através das redes sociais, desligaram-se do MUVB o jornalista e empresário Alexandre Sampaio, a bióloga Neirevane Nunes e o professor Dilson Ferreira.

O documento relata em detalhes as causas do desligamento dos três profissionais, inclusive citando o envolvimento de alguns dos membros do grupo com políticos alagoanos, e, em resumo, conclui:

“…Diante do exposto, nós, abaixo assinados, renunciamos às coordenações que exercemos, de modo irrevogável, desejando que o MUVB reflita sobre seus atos, corrija seus rumos e consiga lutar por justiça, sem deixar de ser solidário, companheiro, empático, sem esquecer dos seus objetivos e tendo a coragem de demonstrar apoio mesmo a pessoas que divergem democraticamente de seus líderes.

Queremos deixar claro para o MUVB, para todos e todas atingidas pela Braskem e para toda a sociedade Brasileira que seguiremos firmes na luta, seja através da Associação dos Empreendedores e Vítimas da Mineração, seja através do exercício pleno da cidadania e da luta defendendo o direito das vítimas à reparação integral dos danos causados pela Braskem, buscando em todas as instâncias sua punição pelo maior crime sócio ambiental do mundo em Área Urbana.”

Pelo jeito, nessa luta do rochedo com o mar sobrou mesmo para o marisco…

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