Estadão Conteúdo
Fernando Diniz perdeu a paciência com alguns jornalistas após a eliminação do Fluminense na semifinal do Carioca, no sábado, chamando-os de "comentaristas de resultados" e de "câncer do futebol". Nesta quinta-feira, mais calmo e de cabeça fria, o treinador abriu a coletiva pedindo desculpas pelo tom agressivo e já projetando como espera o time para o futuro. No dia 3 de abril a equipe estreia na Libertadores contra o Alianza Lima, no Peru.
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"Quero iniciar a coletiva pedindo desculpas pelo tom agressivo que tive em alguns momentos após o clássico Fla x Flu. Tenho relação boa, bem positiva e sei que muitos aqui são muito sérios Peço desculpas pela generalização que eu fiz da imprensa", pediu Diniz.
Com muitas opções após diversas contratações, o treinador revelou nesta quinta que espera por um grupo robusto, mas ao mesmo tempo menos inchado para conseguir utilizar mais revelações das Laranjeiras.
"Eu gosto muito de dar oportunidade para a base, não gosto de elenco inchado para não tirar espaço da base", enfatizou o treinador. "Eu acho que o trabalho, se fizermos um olhar macro, talvez o Fluminense viva um dos melhores da nossa história. Temos que colocar as cores necessárias para observar bem a realidade", seguiu.
Apesar de poder liberar algumas peças e fazer lobby pelos meninos, o técnico não esconde que a experiência pode pesar na escolha dos 11 titulares para as competições mais fortes do ano.
"A intenção é de ter time mais robusto. Lembrar ano passado, quando tivemos jogos na Copa do Brasil que lançamos mão de jogadores jovens. Com elenco mais abastecido, de peso, a gente aumenta nossa chance de levar o time adiante em outras frentes."
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