De quanto em quanto tempo o cão e o gato podem tomar banho?

Publicado em 29/10/2024, às 22h38 - Atualizado às 22h40

Deisy Nascimento

Muitos tutores de primeira viagem ou até mesmo aqueles que criam pets há muito tempo, seja cão ou gato já devem ter se perguntado: “de quanto em quanto tempo devo dar banho em meu bichinho de estimação?”. É uma dúvida pertinente e coerente, afinal o banho em cão e gato deve ser dado de acordo com a pelagem, espécie do pet, as situações adversas (caiu na lama), bem como possíveis tratamentos de saúde que requer banho de tempos em tempos com shampoos e sabonetes medicamentosos.

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Conversei com a médica veterinária Jéssyca da Costa, que é especializada em dermatologia veterinária e vigilância sanitária, e ela pontuou o tempo ideal para dar banho em cão e gato.

Segundo ela, a frequência varia de acordo com a pelagem. “Em cães com pelos longos, o ideal é que o banho seja realizado semanalmente ou quinzenalmente.
No caso de cães de pelo curto, a frequência aumenta para quinzenalmente ou mensalmente.
Só irão tomar banhos frequentemente os cães que estejam fazendo tratamento dermatológico que precisem de dois banhos por semana, durante quatro semanas, por exemplo, e caso estejam com alguma doença dermatológica diagnosticada e que seja necessário banho”, explicou.

No caso dos gatos, eles só precisam de banho se tiverem pelo longo, e somente se eles não conseguirem fazer a higienização de forma correta, em forma de lambedura (onde o gato já tem o hábito de se lamber para se manter limpo). “Em determinadas raças de gatos de pelagem longa, os tutores são orientados a dar banho e tosar, caso o pelo esteja embolado, e somente se estiverem com algum sinal dermatológico que seja necessário banho terapêutico”, acrescentou a profissional.

ATENÇÃO! A veterinária Jéssyca da Costa informa, ainda, que existem alguns gatos que não conseguem fazer a higiene de lambedura por conta de algum sinal clínico de doença física ou neurológica. Diante disso, é importante a avaliação do médico veterinário para indicar a frequência correta e se é necessário realizar alguma tosa específica para o paciente não desenvolver dermatites pelo fato de não conseguir realizar a própria auto limpeza.

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