Redação
Arivaldo Gaia Maia era um típico homem de família que mesmo morando em Maceió nunca perdeu os hábitos simples interioranos, adquiridos na sua querida e sempre idolatrada Palmeira dos Índios.
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Tinha plena consciência de ser um dos maiores profissionais do rádio brasileiro, mas jamais fez uso disso para se envaidecer.
Acompanhei seu trabalho desde a minha juventude, na condição de simples torcedor que eu era, numa época de ouro da crônica esportiva, em que além dele tínhamos outros nomes relevantes na locução esportiva, a exemplo de Reinaldo Cavalcante, Jorge Vilar, Arnoldo Chagas e Sabino Romariz, já falecidos, além de Edson Mauro, Geron Sabino e Aloísio Alves, dentre outros.
Esses antecederam outros profissionais de muita qualidade, como César Pita, Rogério Costa e Antônio Guimarães, para citar apenas três exemplos.
Mas, com todo o respeito aos demais, Arivaldo sempre foi o meu preferido
Nos conhecemos a partir de quando ingressei na Rádio Gazeta, em 1974, e a partir daí criamos uma estima recíproca que perdura até os dias de hoje.
O nosso ponto de convergência no esporte sempre foi a paixão pelo Flamengo, o que justificava, de uns tempos para cá, trocas quase diárias de mensagens entre nós.
Enquanto me preparo emocionalmente para nossa despedida física logo mais, às 18 horas, no Parque das Flores, resta agradecer pela oportunidade de nos conhecermos e convivermos durante tanto tempo.
Acima de tudo pela possibilidade de ter me tornado amigo e companheiro de profissão de alguém que um dia adotei como ídolo e mantive para sempre essa admiração.
Saudações rubro-negras eternamente, Arivaldo…
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