Cosems-AL defende aumento de recursos do MS para pagamento do piso de Enfermagem

Publicado em 31/05/2023, às 10h53
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TNH1 com Assessoria

A discussão do piso salarial de Enfermagem foi a pauta central da reunião do Conselho Político da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), que ocorreu nessa terça-feira em Brasília. Representado pelo presidente, Rodrigo Buarque, o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Alagoas (Cosems-AL) defendeu aumento de recursos do Ministério da Saúde para pagamento do piso.

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Além de Buarque, participaram das discussões o vice-presidente da região Nordeste do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), o presidente da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA) Hugo Wanderley e o secretário geral dessa instituição e prefeito de Campestre Nielson Mendes.

Rodrigo pontuou como encaminhamento da CNM a não aceitação do valor até agora determinado pelo MS de R$ 7 bilhões por entender como insuficiente para o pagamento do piso para os profissionais da Enfermagem. O presidente do Cosems-AL ressaltou que o Conasems e o Cosems-AL têm a mesma linha de raciocínio.

“Lutamos para que os municípios de fato tenham o recurso para pagar aos seus profissionais. Vale salientar que a proposta do jeito que está, além de ser insuficiente, não dar a garantia de continuidade dos recursos”, diz em tom de preocupação.

Além disso, segundo o titular do Cosems-AL, há outros equívocos como a falta de clareza quanto à aplicação do recurso financeiro uma vez que, da forma que está posta, apenas para profissionais da saúde especializada. “Desta forma, enquanto gestores da saúde não podemos aplicar e tampouco subsidiar e pagar os proventos dos nossos profissionais da Atenção Básica. Isso se torna inviável para os prefeitos e secretários municipais de saúde”, reforçou.

Segundo ele, a categoria precisa continuar discutindo esta questão, mostrando que hoje é necessário pelo menos R$ 27 bilhões para cobrir todos os profissionais existentes na rede de saúde. Só para os municípios, o Conasems entende que é necessário um teto de R$ 15 bilhões para a continuidade dos nossos trabalhos por um SUS cada vez mais sólido e eficaz”, concluiu.

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