Redação
Contagem regressiva: falta um mês para a 7ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas (Crédito: Reprodução)
A 7ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas, evento mais esperado do ano para muitos leitores do Estado, está cada vez mais perto de acontecer. Daqui a um mês Maceió receberá de 20 (sexta-feira) a 29 (domingo) de novembro, no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, em Jaraguá, das 10h às 22h, a maior feira literária de Alagoas e todas as atividades acadêmicas, artísticas e culturais já divulgadas para a programação.
A Bienal de Alagoas celebra este ano os 200 anos de Maceió. É a única no país a ser promovida por uma Universidade, sendo totalmente aberta ao público, envolvendo os leitores com os autores locais, nacionais e internacionais. O evento terá programação vasta, que vai além da literatura, passando pela gastronomia, negócios, educação, contabilidade, saúde e cultura em geral. Serão cerca de 142 expositores participantes que apresentarão para os visitantes seus mais importantes lançamentos em um espaço total de 60 mil m².
Lembrando que a abertura de toda esta grande festa literária será no dia 20 de novembro, celebrado dia da Consciência Negra. A noite contará com a presença da atriz, cantora e poetiza Elisa Lucinda e também com a abertura do Fórum Afro-brasileiro, que prossegue por mais dois dias durante a bienal.
Para conferir a programação completa, clique aqui. Mais informações e novidades, acesse o blog da Bienal e nossas redes sociais. A Bienal de Alagoas em 2015 está presente no Instagram, Facebook, Twitter, Snapchat – bienalalagoas e Periscope – @bienalalagoas.
Bienal do Livro de Alagoas terá homenagem ao Dia da Consciência Negra
A 7ª edição da Bienal Internacional do Livro de Alagoas terá início no dia 20 de novembro, e para homenagear esta data tão importante para nós e que lembra além da morte de Zumbi dos Palmares, um momento de reflexão sobre a discriminação racial, foi convidada a atriz, poetiza, cantora e também jornalista Elisa Lucinda, que fará a palestra de abertura. O momento também marca o início do Ìgbà-Ubuntu: Seminário Afro Internacional “O Universo das Palavras Pretas, Culturas e Ancestralidade”.
Elisa Lucinda, vai muito além de seu trabalho como atriz e cantora. Ela tem mais de 16 obras publicadas, entre os livros de poesia O semelhante (1994), Euteamo e suas estreias (1999) e A fúria da beleza (2006), que já venderam, juntos, mais de 20 mil exemplares e foram transformados em espetáculos pela atriz.
Outros eventos
Ainda na temática, a Bienal sediará a 3ª edição do Fórum Mestre Zumba: pensamentos afro-ameríndios colocará mais uma vez em debate a Lei 11.645/2008, que entre outras coisas, estabelece a obrigatoriedade do estudo da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena em estabelecimentos de ensino fundamental e médio. As atividades acontecerão no dia 22, no Auditório A, do Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso.
Na programação, a exibição de um vídeo realizado pelo Fórum. Logo depois o antropólogo e cenotécnico da Escola Técnica de Artes da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Jeamerson dos Santos, irá proferir a palestra José Zumba: Uma vida dedicada a pintar Alagoas. À tarde, será a vez do coordenador do Núcleo e Estudos Indigenistas da Faculdade de Letras (Fale), da Ufal, apresentar a Educação Escolar Indígena no Brasil: perspectivas e desafios. Ele será sucedido pelo professor do curso de Teatro Licenciatura da Ufal, José Acioli, que irá discutir a Lei 11.645/2008 e o teatro de (com) animação em espaços de formação.
A seguir, a Coordenadora Geral do Fórum, Nadir Nóbrega proferirá a palestra O dono da terra no 2 de julho e na Educação. “Com esse tema, me refiro aos indígenas que já habitavam o Brasil na ‘descoberta’ pelos portugueses, liderada por Pedro Álvares Cabral. E a data 2 de julho se refere à Independência da Bahia”, esclarece a professora. Depois dela, o coreógrafo e dançarino Eduardo Xavier debaterá as obras de José Zumba para o ensino das Artes em Alagoas.O fórum terminará com performances artísticas e a exibição de Um filme da área de Dança, de Carmen Luz (2013).
Fonte: Ascom Ufal
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