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Representantes de 23 dos 26 clubes que fazem parte da Liga Forte Futebol (LFF) assinaram nesta sexta-feira, em São Paulo, os contratos para a venda de 20% dos seus direitos de TV do Brasileirão para os investidores Life Capital Partners e Serengeti Asset Management pelos próximos 50 anos, a partir de 2025.
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Ao todo, serão aportados R$ 2,3 bilhões nos clubes que fazem parte da LFF, com a perspectiva de pagamento de parte dessa quantia nos próximos dias, dentro da janela de transferências para contratações que vai da próxima segunda-feira ao dia 2 de agosto, graças a um adiantamento de até R$ 500 milhões feito pela XP Investimentos.
Assinaram contratos para a venda de 20% dos direitos econômicos
*Valores totais de cada clube
Dos clubes que hoje compõem a Liga Forte, apenas Atlético-MG, Internacional e Náutico não assinaram seus contratos por "por estarem obrigados a percorrer trâmites internos antes da adesão ao acordo".
Segundo a assessoria da Liga, os clubes que ainda não assinaram os contratos e os que querem aderir à entidade terão que tomar a decisão nos próximos dias.
Para a definição da cota que cada clube irá receber, foi levado em consideração o número de participações de cada equipe nas Séries A e B na era dos pontos corridos (desde 2003), com os maiores valores sendo pagos às agremiações que mais permaneceram na elite nesses 20 anos.
Assim, caso assine o contrato, o Internacional terá direito a R$ 214,4 milhões, enquanto o Atlético-MG receberá R$ 213,5 milhões.
- O Internacional participou da criação da LFF e da construção dos modelos de divisão mais equilibrados, que garantem mais receita e aumentam a competitividade do clube no futebol brasileiro. Seguindo os ritos internos, levaremos o Acordo de Investimento para apreciação do Conselho Deliberativo do clube - explicou o presidente colorado Alessandro Barcellos.
Já o Náutico, por estar na Série C, entrou em um rateio diferente, uma vez que a Liga Forte destinou apenas R$ 35 milhões a serem distribuídos entre os clubes da divisão, com os pernambucanos recebendo a maior cota: R$ 10 milhões.
Mesmo assim, o valor não agradou aos dirigentes, que pleiteavam R$ 62 milhões, usando como critério as participações nas Séries A (cinco edições) e Série B (11 edições). Sendo assim, foi o único atualmente na Série C a não assinar. A possibilidade de aceitar ou não o valor proposto ou mesmo judicializar o caso será analisado pelo Conselho Deliberativo.
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