Caso Amanda: acusados de matar motorista de app viram réus pelo crime de latrocínio

Publicado em 17/10/2022, às 18h17
Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal -

TNH1

A Justiça alagoana acolheu nesta segunda feira, 17, a denúncia do Ministério Público Estadual (MP-AL) e decidiu tornar réus Jackson Vital dos Santos, Yuri Livramento dos Santos e Maristela Santos de Souza pelo crime de latrocínio contra a motorista de aplicativo Amanda Pereira dos Santos, de 27 anos, que foi brutalmente assassinada durante uma tentativa de assalto, crime que aconteceu em agosto deste ano. A decisão é da Juíza Fabíola Feijão, da 2ª Vara de Marechal Deodoro.

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Nos autos, a Juíza descreve que a denúncia oferecida pelo MP-AL contém elementos que apontam a classificação do ato criminoso. "A denúncia ofertada pelo Órgão Ministerial concentra todos os requisitos relacionados no art. 41 do Código de Processo Penal, pois traz os dados qualificadores dos denunciados: apresenta o fato delituoso, com todas as circunstâncias; aponta o ato criminoso e apresenta rol de testemunhas", explicou.

Na denúncia encaminha à Justiça alagoana, o MP-AL destacou a extrema violência usada pelos acusados para cometer o crime. Segundo o órgão a violência do crime evidencia "uma personalidade mais deturpada e perigosa dos infratores".

O caso - A motorista de transporte por aplicativo identificada como Amanda Pereira, de 27 anos, foi encontrada morta horas depois de desaparecer durante uma corrida entre as cidades de Rio Largo e Marechal Deodoro. O corpo dela foi localizado na madrugada do último dia 16 de agosto, no Rio do Meio, no bairro Benedito Bentes, em Maceió.

Três pessoas foram presas suspeitas de cometerem o crime. O primeiro a ser identificado e preso pela polícia foi Jackson Vital dos Santos, que confessou ter estrangulado por cerca de oito minutos a motorista. Já os outros dois suspeitos, identificado como Yuri Livramento dos Santos e Mari "Estelinha, se apresentaram à polícia e confessaram participação no latrocínio. 

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