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Não se espante se os jogadores da Inglaterra realizarem um protesto formal contra o Catar antes do amistoso com a Suíça, neste sábado.
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De acordo com o vice-capitão da seleção inglesa, Jordan Henderson, o elenco ficou chocado ao receber um relatório sobre abusos de direitos humanos cometidos no país-sede da Copa do Mundo contra mulheres, a comunidade LGBTQ+ e trabalhadores imigrantes. " Quando recebemos o relatório, que foi muito importante, foi bastante chocante e desapontante. É horrendo quando você vê alguns dos problemas que acontecem e aconteceram no Catar ", disse Henderson.
O volante do Liverpool revelou que os jogadores estão discutindo a melhor forma de se posicionar em relação à questão. " Como um time, estamos meio que digerindo ainda, levantando ideias do que queremos fazer. É uma oportunidade que chamar atenção para alguns problemas e usar nossas plataformas para fazer uma mudança para a melhor ", completou.
Técnico não vê boicote como melhor saída - O relatório foi entregue pelo técnico da Inglaterra, Gareth Southgate, e o diretor executivo da federação inglesa, Mark Bullingham. Foram cerca de 30 minutos conversando com os jogadores, com base em informações divulgadas pela Anistia Internacional, uma organização não governamental que defende direitos humanos.
O volante do Liverpool revelou que os jogadores estão discutindo a melhor forma de se posicionar em relação à questão.
- Como um time, estamos meio que digerindo ainda, levantando ideias do que queremos fazer. É uma oportunidade que chamar atenção para alguns problemas e usar nossas plataformas para fazer uma mudança para a melhor - completou.
Técnico não vê boicote como melhor saída - O relatório foi entregue pelo técnico da Inglaterra, Gareth Southgate, e o diretor executivo da federação inglesa, Mark Bullingham. Foram cerca de 30 minutos conversando com os jogadores, com base em informações divulgadas pela Anistia Internacional, uma organização não governamental que defende direitos humanos.
Anistia Internacional fez denúncia à Fifa - Em reunião com a Fifa, a Anistia Internacional relatou abusos cometidos no Catar contra trabalhadores envolvidos na construção da infraestrutura para a Copa do Mundo.
Apesar das recentes reformas para melhorar a situação dos trabalhadores imigrantes no país, a Anistia Internacional constatou que milhares deles continuam a ficar meses sem receber salário, são proibidos de trocar de emprego, e não é permitido formar sindicatos para lutar coletivamente por direitos. Há suspeitas também sobre mortes de trabalhadores aparentemente saudáveis sem investigação apropriada ou compensação para as famílias.
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