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O piloto brasileiro Pietro Fittipaldi foi confirmado como o substituto de Romain Grosjean no GP do Sakhir, no próximo final de semana. O francês sofreu queimaduras nas mãos depois de um acidente na primeira volta da corrida do último domingo.
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Será a estreia do brasileiro, que está na equipe como piloto de desenvolvimento desde o início de 2019, tendo feito testes com o carro de F1 e ajudado no desenvolvimento no simulador, e acompanha o dia a dia da equipe em todas as etapas. "O mais importante é que estou contente por Romain estar bem. Estamos todos felizes que as lesões dele foram relativamente pequenas depois de um acidente tão forte. Obviamente, não é o conjunto de circunstâncias ideal ter minha primeira oportunidade real de competir na F1 desta maneira, mas estou extremamente agradecido por Gene Haas e Guenther Steiner pela fé que eles colocaram em mim ao me colocar no cockpit neste final de semana", destacou Pietro.
Isso quer dizer que será a primeira vez que um brasileiro vai disputar uma corrida de Fórmula 1 desde a despedida de Felipe Massa, no GP de Abu Dhabi de 2017, no maior período que o país ficou sem um representante desde os anos 1960, antes da estreia de Emerson Fittipaldi, avô de Pietro.
O piloto venceu o campeonato da V8 3.5 em 2017 e depois apostou em fazer corridas em grandes categorias do automobilismo, como a Indy e o Mundial de Endurance. Com a Haas, ele testou os carros de 2018 e de 2019. Porém, os treinos livres para o GP de Sakhir serão sua primeira oportunidade de andar com o modelo de 2020 da Haas.
"Depois que foi decidido que o melhor era que Romain não competisse por, pelo menos, uma corrida, a escolha de colocar Pietro no carro foi muito fácil", disse o chefe da equipe, Guenther Steiner, que tomou a decisão depois de estar com Grosjean no hospital nesta segunda-feira. "Ele está familiarizado conosco, estando com a equipe já por duas temporadas como piloto de testes e reserva. É o certo a fazer e obviamente é uma boa oportunidade para ele. Ele foi muito paciente por sua oportunidade, e ela chegou agora. É por isso que queremos que ele pilote e tenho certeza de que ele vai fazer um bom trabalho. É muito difícil ser chamado, assim, de última fora mas, como eu disse, é o melhor a fazer para a Haas."
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