Redação
Agora está efetivamente garantido o reajuste salarial do funcionalismo público estadual deste ano, com a implantação em folha da reposição da inflação apurada em 2022: 5,79% – 3% em setembro e 2,79% em novembro.
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A confirmação foi do próprio governador Paulo Dantas (MDB) nas redes sociais:
“O nosso compromisso é dialogar, ouvir e seguir valorizando quem trabalha em prol de Alagoas diariamente. Contem sempre com nosso governo.”
Essa foi, certamente, a mais complicada negociação do Estado com os servidores, a partir de quando, há cerca de três meses, o próprio governador havia admitido a falta de condições para qualquer aumento, em função do limite imposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
O então chamado “reajuste zero” passou a ser refutado pelo funcionalismo, que foi à luta e conseguiu, na marra, antecipar a reposição da inflação do ano passado para setembro e novembro, a partir de novo entendimento da área econômica sobre o limite da LRF.
O máximo a que o governo havia chegado, em termos de proposta, era 3% em outubro e 2,79% em janeiro de 2024, agora antecipados.
Entre idas e vindas do corpo técnico da área econômica, restou a ideia de que o governo sempre tem uma reserva financeira para atender a determinadas situações.
Influiu também para o “jeitinho” encontrado a realização de eleições de prefeito e vereador no próximo ano, pelo que não seria interessante para o governo do Estado enfrentar o eleitor com essa pendência junto aos seus servidores.
Está demonstrado historicamente que o funcionalismo pode até não eleger, mas certamente influi e muito, para a derrota de candidatos apoiados por qualquer gestor, inclusive o próprio, quando é o caso.
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