Redação
Há muito tempo venho reclamando, neste espaço, da péssima situação em que se encontra o Estádio Rei Pelé.
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Desde problemas em sua estrutura física, passando pela dificuldade de escoamento quando há presença de grande público e, principalmente, pelo desprezo que impuseram ao gramado, que por muitos anos foi o principal referencial de qualidade do nosso Trapichão.
O descuido com o gramado é o problema mais sério, pois tem relação direta com o aspecto técnico das partidas de futebol e com eventuais lesões nos jogadores.
Sem contar que as partidas são transmitidas por emissoras de rádio e TV de todo o Brasil, gerando análises negativas de repórteres, narradores e comentaristas – com péssima repercussão para o Estado.
O pior é que o Trapichão é o único estádio de Maceió em condições de sediar competições nacionais, entretanto seu gramado tem sido utilizado para peladas e competições de nenhuma importância.
Já está passando do tempo de o governo estadual, através de parcerias, investir na melhoria de campos de futebol de menor porte, como, por exemplo, os da Ufal, do Sesi e do 59o BIMtz, só para citar alguns.
E que tal, por exemplo, a Prefeitura de Maceió investir num estádio municipal para até 10 mil torcedores, aproveitando a fartura financeira demonstrada pela atual gestão?
Deixo até a sugestão de aproveitar o que resta do antigo Estádio Severiano Gomes Filho, que o CRB vendeu supostamente para a implantação de um supermercado que até agora não saiu.
Maior do que a indiferença das ditas “autoridades responsáveis” em relação à questão é a possibilidade de se chegar ao ponto de CRB e CSA ficarem sem poder exercer mando de campo em certames nacionais pela interdição do único estádio da cidade, em função das más condições do gramado.
Será que já imaginaram tal hipótese?
Quem sabe algum dia as “autoridades responsáveis”, que até agora têm tido ouvido de mercador, se deem conta da gravidade do problema e tomem alguma providência…
Ficam mais uma vez aqui as sugestões.
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