Redação
Em entrevista à CNN Brasil, o senador Renan Calheiros (MDB/AL) admitiu estabelecer uma trégua, que ele chama de “pausa humanitária”, nas relações com seu adversário Arthur Lira (PP/AL), presidente da Câmara dos Deputados, para instalação da CPI da Braskem, prevista para esta tarde.
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Mas impõe condições:
“Eu mesmo me disponho a propor uma pausa humanitária com o deputado Arthur Lira, para que nós, juntos, defendamos os interesses do estado de Alagoas, evidentemente que contra a Braskem. Agora, isso não vai acontecer se o deputado continuar a defender os interesses da Braskem, da Odebrecht”.
A condicionante é reafirmada quando o senador diz que terá a iniciativa de propor a pausa desde que Lira “demonstre que está do lado do povo de Alagoas, contra o acordo que a Prefeitura de Maceió fez, que deu quitação plena, definitiva, à Braskem; que entregou o terreno dos bairros afundados, 14% do território de Alagoas, para a Braskem usar no mercado imobiliário, e deu o monitoramento da fiscalização da área afetada para a Braskem; um acordo pró-Braskem e contra o povo de Alagoas”.
E prossegue Renan:
“Não tenho a menor dúvida de que quem está contra a CPI está em função da necessidade de proteger os interesses da controladora da Brakem, que é a Odebrecht. E quem defende que se transfira a responsabilidade para o governo federal ao invés de cobrar o que a Braskem está devendo aos alagoanos de igual modo está defendendo os interesses da controladora da Braskem, que é a Odebrecht”,
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