Arthur Lira se compromete a consultar colégio de líderes da Câmara sobre urgência do projeto acabando com o aborto legal

Publicado em 13/05/2024, às 09h15

Redação

No momento existem três previsões legais permitindo o chamado aborto legal no Brasil: nos casos de estupro, diante da existência de fetos anencéfalos e quando há risco de morte da mãe durante a gestação ou nascimento.

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Caso seja aprovado, com o texto proposto, o projeto de criação do Estatuto do Nascituro, até mesmo nesses casos acima citados, e previstos em lei, a interrupção da gravidez seria terminantemente proibida e inclusive, também, as manifestações pró aborto.

A bancada evangélica, que tem 207 deputados federais e apoiou o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), nas suas duas candidaturas à presidência da Casa, conseguiu do parlamentar alagoano o compromisso de que consultará o colégio de líderes sobre  pedido de urgência para votação do projeto.

O Estatuto do Nascituro foi apresentado em 2007 pelo ex-deputado Luiz Bassuma, que à época era filiado ao PT, e no ano passado 300 deputados assinaram um pedido de urgência para a tramitação do texto.

Na verdade, essa postura foi uma reação ao Supremo Tribunal Federal, que havia pautado julgamento sobre a descriminalização do aborto até 12 semanas de gestação, mas suspendeu a tramitação após pedido de destaque do ministro Luís Roberto Barroso, tirando a análise do caso do plenário virtual e para a votação presencial.

Arthur Lira também se comprometeu a instaurar comissão especial para analisar a Proposta de Emenda à Constituição que criminaliza o porte e a posse de drogas assim  que o texto seja aprovado na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara.

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