"Em minha mente, olho para o meu eu de três anos e digo a ele que tudo vai ficar bem. Esse sangue não é perigoso em si, e ele não precisa mais ter medo", relata Fred.
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Já pensou não conseguir comer comidas com molho de tomate, como macarrão a bolonhesa, ketchup ou até mesmo morangos? Essa é a realidade do jornalista Fred Kelly, de 24 anos, que desde a infância não consegue ingerir alimentos da cor vermelha. Um acidente aos três anos de idade envolvendo um balanço de cavalinho, no qual uma outra criança soltou a mola do brinquedo e ele foi acertado no rosto, o deixando com um sangramento nos dentes, mudou seus hábitos alimentares.
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Após ser levado ao hospital, os médicos também perceberam que Fred tinha perdido quase toda a sua arcada dentária. Um deles chegou a comentar que o menino não teria mais dentes saudáveis na vida adulta. A partir de então, Fred evita ao máximo as comidas avermelhadas.
"Embora eu coma uma dieta extremamente variada e saudável de vegetais frescos, grãos, proteínas e gorduras - não como nada vermelho. É uma maneira bastante exaustiva de viver, mas eu tenho feito isso por 24 anos", escreve Fred Kelly, para o Daily Mail.
Anos depois, ele tenta um novo tratamento para a sua condição, chamada de Transtorno de Ingestão Alimentar Restritiva/Evitativa (AFRID), uma condição reconhecida desde 2013 e listada na Associação Psiquiátrica Americana. Com sessões de hipnotismo, o psicólogo e conhecido apresentador de TV no Reino Unido, Felix Economakis, está ajudando Fred a criar uma nova realidade para si. Agora, se permitindo adicionar mais vermelho na comida.
"Em minha mente, olho para o meu eu de três anos e digo a ele que tudo vai ficar bem. Esse sangue não é perigoso em si, e ele não precisa mais ter medo", relata Fred.
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