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Ano novo, boletos de sempre. Muito além da ressaca causada pelo excesso de comidas e bebidas, o começo do ano também é marcado pela ressaca financeira, afinal, com a alta quantidade de contas a pagar, fica difícil até para dormir.
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De acordo com uma pesquisa realizada pela Serasa em parceria com o Instituto Opinion Box, as dívidas tiram o sono de 83% dos brasileiros inadimplentes. Mas, além da insônia, a preocupação com o pagamento das contas típicas desta época do ano, como IPTU, IPVA e material escolar, também gera outros prejuízos para a saúde mental das pessoas.
“Essa é uma fase complicada para o orçamento da casa e muita gente acaba se desesperando por não saber o que fazer. Geralmente, isso ocorre pela falta de planejamento financeiro”, comenta o psicólogo do Hapvida NotreDame Intermédica, Carol Costa.
Sensação de tristeza e medo do futuro
Alterações de humor, dificuldade de concentração para realizar atividades diárias e pensamentos negativos devido aos compromissos vencidos ou a vencer, como sensação de tristeza e medo do futuro, são sintomas comuns que o acúmulo de contas a pagar pode gerar.
“Esse é um quadro que pode impactar inclusive, o desempenho profissional do paciente, afinal, se o endividamento tira a nossa a capacidade de planejar o futuro, ele também pode afetar a nossa carreira”, afirma o profissional.
O psicólogo chama atenção para a importância de procurar ajuda para conseguir começar o ano sem passar nenhum aperto – seja ele financeiro ou psicológico.
“As nossas emoções estão diretamente ligadas ao nosso sucesso financeiro. Por isso é fundamental construir o autoconhecimento e ter objetivos bem claros em relação à vida financeira. Costumo dizer que a rotina de gastos se assemelha à rotina de exercícios físicos: o cuidado com o dinheiro precisa ser periódico e sistemático”, completa.
Dicas que funcionam
Confira as dicas do psicólogo do Hapvida NotreDame Intermédica para começar o ano com o pé direito mantendo as contas em dia e cuidando da saúde mental:
• Planeje-se no anterior e poupe pelo menos um pouco para quitar as contas que virão no início do ano;
• Compras compulsivas podem ser perigosas. Antes de comprar qualquer coisa, procure analisar o que realmente importa e tente tomar decisões mais conscientes;
• Observe seu padrão de gastos: qual é a primeira coisa que você faz quando o dinheiro chega às suas mãos? Se isso não for lucrativo, tente mudar;
• Pessoas com uma vida financeira equilibrada tem um comportamento em comum: anotam o que gastam e sabem exatamente quanto dinheiro entra na sua conta e quando sai.
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