Redação
Daqui a um ano, em outubro de 2024, teremos eleição para escolha de prefeitos e vereadores em todo o Brasil.
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Em Maceió, o prefeito João Henrique Caldas (PL) é favoritíssimo à reeleição desde quando tomou posse no cargo, em janeiro de 2021, e mais ainda a partir de quando, no início deste ano, abriu espaços na sua gestão para os dois principais concorrentes na disputa passada: o deputado federal Alfredo Gaspar e o ex-deputado estadual Davi Davino Filho.
Conta ainda como aliados com o senador Rodrigo Cunha (Podemos/AL), que foi o mais votado de Alagoas em 2018, e do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP/AL), atualmente o maior aliado político do presidente Lula (PT).
O favoritismo de JHC, reconhecido por todas as pesquisas realizadas até agora, é tanto que mantém uma folgada maioria na Câmara Municipal, inclusive com apoio irrestrito do presidente da casa, Galba Novaes Netto, tendo como líder o vereador Chico Filho – ambos filiados ao MDB presidido pelo senador Renan Calheiros, o principal adversário do prefeito.
Com sua reeleição considerada como favas contadas, JHC tem uma agradável tarefa até a convenção do seu partido: definir quem lhe fará companhia como vice na chapa, diante de tantos cotados para essa indicação: Rodrigo Cunha, Galba Novaes Netto, Davi Davino Filho e a ex-deputada Jó Pereira, sua secretária de Educação.
Fazendo uso de uma expressão popular, a um ano antes da eleição o cavalo está selado para a reeleição do prefeito, que repete o favoritismo de Divaldo Suruagy na disputa ao governo em 1994, quando voltou ao então Palácio dos Martírios com 81% dos votos.
A esta altura, tudo leva a crer que JHC só perde para o próprio JHC.
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