11 dicas essenciais para uma cozinha funcional

Publicado em 13/11/2024, às 13h00
- Cozinha funcional facilita o dia a dia dos moradores (Projeto: Escritório Gigi Gorenstein | Imagem: Gabbavisuals)

Redação EdiCase

A decoração da cozinha vai além da função estética. Com a combinação correta de elementos é possível criar um ambiente que oferece praticidade para o preparo das refeições e, ao mesmo tempo, acolhe familiares e amigos. A seguir, confira 11 dicas de como projetar esse espaço que é o coração da casa.

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1. Utilize gavetas

A marcenaria planejada é uma aliada e tanto dos projetos, sejam eles grandes ou compactados. Na formatação, a arquiteta Gigi Gorenstein sugere investir no conjunto de gavetas e gavetões no espaço comumente utilizado para armários. Principalmente embaixo de pias e balcões, elas oferecem mais facilidade, organização e ergonomia na retirada de itens como panelas, tampas e potes.

“Essa concepção é interesse, pois interfere na ergonomia das pessoas, que não precisam se abaixar para acessar no fundo”, destaca Gigi Gorenstein, responsável pelo escritório que leva seu nome. Na missão de otimizar as gavetas e gavetões, peças organizadoras otimizam e liberam mais espaço. “Um cantinho a mais para guardar uma panela nova é sempre muito bem-vindo”, argumenta a arquiteta.

2. Invista em objetos práticos

Existe uma variedade de utensílios que reúnem charme e personalidade, mas nem sempre eles são eficazes no que diz respeito à boa utilização do espaço. De acordo com a arquiteta Gigi Gorenstein, o caminho é sempre buscar itens fabricados com materiais de qualidade e que dialoguem com o estilo do décor proposto para a cozinha.

Quanto aos eletrodomésticos, ela reforça a importância de definir a seleção antes da execução da marcenaria. “Pensando em uma execução planejada e sob medida, eles não podem ser definidos depois. Essa combinação nos permite executar uma cozinha de excelência”, enfatiza Gigi Gorenstein.

3. Tenha cuidado com a iluminação

Para a arquiteta, é muito importante trabalhar dois tipos de iluminação na cozinha. A luz geral, em uma tonalidade branca com temperatura entre 3000K e 4000K, pode ser considerada para abranger todo o ambiente.

Além disso, ela reforça a relevância de nunca desconsiderar focos de iluminação pontual, como o fogão, a ilha, a bancada ou a mesa da copa. “Nessas situações, recursos como trilhos de luz fixados no teto, pendentes e fitas de LED embutidas são bastante versáteis e respondem bem em diversas situações”, afirma a profissional.

4. Aproveite a regra de triângulo

Uma das melhores configurações de cozinha é feita a partir da regra do triângulo, com pontas que englobam a geladeira, a pia e o fogão. A execução desse layout facilita a mobilidade no espaço, pois o morador não precisa realizar um longo deslocamento entre as áreas e consegue preparar tudo com mais facilidade.

A ilha permite a circulação e a socialização das pessoas na cozinha (Projeto: Escritório Gigi Gorenstein | Imagem: Alessadra Bomeny)

5. Opte por uma ilha uniforme

A ilha se tornou o sonho de muitos moradores que admiram um estilo mais contemporâneo dos layouts de cozinha, principalmente aqueles que são abertos e integrados à área social. A arquiteta Gigi Gorenstein recomenda a uniformização das alturas, independentemente da finalidade de cada trecho.

“Muitas pessoas acham necessário determinados desníveis entre uma área e outra, mas sempre explico que esses dentes formados atrapalham a unidade visual, bem como a utilização no dia a dia. O ideal é que a ilha e a bancada sejam firmadas em uma mesma altura”, detalha a arquiteta.

6. Substitua frontões por baguetes

Para quem investe em revestimentos que valorizam a parede da pia, uma boa alternativa para substituir o frontão costuma ser os baguetes, visando um maior destaque para o revestimento escolhido. Os frontões costumam ser altos, cerca de 10 a 30 cm, e chegam a roubar detalhes da cozinha.

7. Recorra a revestimentos resistentes

A cozinha funcional deve ser executada com acabamentos resistentes, evitando futuras reformas. Por exemplo, em seus projetos, Gigi Gorenstein prioriza o acabamento da marcenaria com melamina, em detrimento à laca e outros tipos de pintura que são revestimentos mais fáceis de sofrer algum dano após uma batida ou algo do tipo. Para bancadas, a preferência é usar quartzo e seus derivados, evitando pedras naturais que mancham com mais facilidade.

8. Invista em prateleiras

As prateleiras são ótimas para dar um toque de estilo à cozinha ou para quem não quer gastar muito com armários. Nelas é possível organizar itens e utensílios e inserir elementos decorativos para dar um toque a mais ao espaço.

“Se for o modelo de metal fino, proporciona muita elegância ao ambiente. Há também as opções com nichos, que auxiliam na decoração e na funcionalidade que a cozinha deve oferecer aos moradores”, conta a designer de interiores Norah Carneiro, à frente do escritório que leva o seu nome.

9. Utilize elementos decorativos

Os elementos decorativos ajudam a tornar o ambiente mais bonito e, ao mesmo tempo, funcional. “Os principais elementos da cozinha são as luminárias, as arandelas, as calhas de serviços perto das cubas e os acessórios de metal próximos à coifa (para inserir alguns itens decorativos), tais como plantas ou, até mesmo, pendurar colheres e panelas, no estilo cozinha italiana ou casa de campo”, lista Norah Carneiro.

10. Inclua plantas na cozinha

As plantas são bastante versáteis. Elas podem ser utilizadas em qualquer ambiente, inclusive, na cozinha. No entanto, é preciso se atentar às características do local para, então, escolher a espécie ideal. “O cozinhar tornou-se hábito e ter a possibilidade de possuir alimentos frescos da própria horta é uma sensação, sem dúvida, muito prazerosa”, acrescenta Norah Carneiro.

11. Defina um espaço para a lixeira

Definir um espaço específico para o lixo e a reciclagem na cozinha ajuda a manter o ambiente organizado e facilita o descarte sustentável. Um bom método é usar recipientes separados para cada tipo de resíduo: um para lixo orgânico, outro para recicláveis (plástico, papel, vidro, metais) e, se possível, um terceiro para itens não recicláveis. Isso otimiza o espaço e incentiva uma rotina de reciclagem, especialmente em cozinhas pequenas.

Por Emilie Guimarães e Laleska Diniz

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